O que é o que é?
...não é arte, mas seu fruto.
Um resíduo da própria mãe, abandonado.
Não é a estrada,
mas está em toda parte!
com ou sem valor?
Talvez não seja uma palavra,
mas devemos dizê-la!
Oh, saga, dessas pobres partes
Que perderam seu glamour!
Seria o Kitsch, esse coitado?
Que, segundo o Tarso:
- é desalmado!
Algo alienante, que corrompe
ao condenar a alma
daqueles que imitam
um gosto que não possuem?
Já que falamos desse impertinente...
Quisera o Gerson, nosso regente, que a estrada
solitária que a vanguarda abre
não entulhasse mais
do que...bibelôs?’.....
Quiçá um santinho Kitsch,
num ritual sublime, pudesse
dotar-se de valor.
Se assim for, não busquemos
mais a sua face,
e sim,
as evidências que deixou.
Ele é, mas não é,
pois engana!
O que faz com
que o percebamos,
se não for, como a esquerda clama,
um produto do contexto?
Sinta-se aliviada, cara Bárbara.
Parte da charada tu
Venceste.
AVANCE DUAS CASAS!
Viste? (o QUÊ?)
− A rima também pode ser kitsch!
Se eu falar que é tudo
culpa da RobERTA,
Terei que terminar com
uma frase incERTA?
Ah, vai...
Dorme em paz, pequenino
Bastardo.
Tua existência é um fato,
E quando vê,
já nem é mais!
Taciane Sandri de Anhaia